III Congresso Internacional / IV Ibero-Americano / II Congresso Brasileiro de Acompanhamento Terapêutico
O acompanhamento terapêutico (AT) é um dispositivo de tratamento que surge, nos anos sessenta, junto a comunidades terapêuticas na Argentina e no Brasil, podendo ainda ser referido às experiências de desinstitucionalização da loucura na Inglaterra, Estados Unidos e Itália. Ele ganha um novo contorno em nosso país, por força de uma política de saúde mental que pôs em obra a construção de uma rede de serviços substitutivos ao manicômio, impondo o deslocamento de seus profissionais, do âmbito fechado do hospital, para o espaço aberto e múltiplo da cidade.
Nesse contexto, o AT torna-se uma função emblemática do contágio das disciplinas que englobam a saúde mental com o espaço e tempo da cidade, a qual é tomada como estratégia de sua intervenção, com o intuito de favorecer o estabelecimento de laços entre o usuário acompanhado e o território por ele habitado. Seu exercício − que se estende hoje também ao campo da assistência social, educação, sistema judiciário, entre outros − não se restringe a uma determinada profissão, mas atravessa um campo de práticas para o qual confluem múltiplos saberes, não só aqueles disciplinares, mas os que a vida possibilita. É assim que trabalhadores de diversas áreas de atuação, de diferentes níveis e formação, têm se dedicado ao acompanhamento terapêutico como uma modalidade do seu fazer profissional e como campo de investigação e produção de conhecimentos.
A maior difusão do AT, a partir dos anos oitenta, levou seus praticantes à discussão das experiências comuns, através da realização de diversos encontros, locais e nacionais. Em novembro de 2003, realizou-se o I Congresso Ibero-americano de Acompanhamento Terapêutico, em Buenos Aires, na Argentina, assinalando a presença e difusão do acompanhamento terapêutico em diversos países da América Latina. Em continuidade a esse evento, em setembro de 2006, realizou-se, em São Paulo, o II Congresso Ibero-americano e I Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico, aprofundando sua discussão numa rede de pesquisadores, profissionais e estudantes, não só da América Latina, mas também daqueles que, na Europa e nos Estados Unidos, têm práticas semelhantes, embora utilizem nomenclaturas diferentes. No ano passado, a realização do III Congresso Ibero-americano e II Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico ficou a cargo de Bahia Blanca, na Argentina. Em 2008, é a vez de Porto Alegre sediar o III Congresso Internacional, IV Congresso Ibero-americano e II Congresso Brasileiro de Acompanhamento Terapêutico.
Nesse contexto, o AT torna-se uma função emblemática do contágio das disciplinas que englobam a saúde mental com o espaço e tempo da cidade, a qual é tomada como estratégia de sua intervenção, com o intuito de favorecer o estabelecimento de laços entre o usuário acompanhado e o território por ele habitado. Seu exercício − que se estende hoje também ao campo da assistência social, educação, sistema judiciário, entre outros − não se restringe a uma determinada profissão, mas atravessa um campo de práticas para o qual confluem múltiplos saberes, não só aqueles disciplinares, mas os que a vida possibilita. É assim que trabalhadores de diversas áreas de atuação, de diferentes níveis e formação, têm se dedicado ao acompanhamento terapêutico como uma modalidade do seu fazer profissional e como campo de investigação e produção de conhecimentos.
A maior difusão do AT, a partir dos anos oitenta, levou seus praticantes à discussão das experiências comuns, através da realização de diversos encontros, locais e nacionais. Em novembro de 2003, realizou-se o I Congresso Ibero-americano de Acompanhamento Terapêutico, em Buenos Aires, na Argentina, assinalando a presença e difusão do acompanhamento terapêutico em diversos países da América Latina. Em continuidade a esse evento, em setembro de 2006, realizou-se, em São Paulo, o II Congresso Ibero-americano e I Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico, aprofundando sua discussão numa rede de pesquisadores, profissionais e estudantes, não só da América Latina, mas também daqueles que, na Europa e nos Estados Unidos, têm práticas semelhantes, embora utilizem nomenclaturas diferentes. No ano passado, a realização do III Congresso Ibero-americano e II Congresso Internacional de Acompanhamento Terapêutico ficou a cargo de Bahia Blanca, na Argentina. Em 2008, é a vez de Porto Alegre sediar o III Congresso Internacional, IV Congresso Ibero-americano e II Congresso Brasileiro de Acompanhamento Terapêutico.
*texto extraído do site oficial do congresso.
Para maiores informações, consulte o site
http://www.psicologia.ufrgs.br/congressoat
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